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Brasil Tennis Challenger- De profissionais “loucos” a técnicos ajuizados, ex-tenistas usam experiência para formar novos jogadores


28 de janeiro de 2024

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O ditado pais loucos e filhos certinhos também encontra seu lugar no mundo do tênis. Durante o Brasil Tennis Challenger, em Piracicaba, observamos diversos profissionais que outrora figuraram como campeões nos eventos do Instituto Sports, agora com suas próprias academias e  transferindo conhecimento fora das quadras. São técnicos de diversos jogadores que disputam o qualifying e a chave principal do ATP Challenger 75, que acontece no Clube Cristóvão Colombo, até o domingo, 04 de fevereiro. O evento distribui um total de US$ 82 mil  em premiação e 75 pontos no ranking mundial ao campeão.

Flávio Saretta, ex-44º do mundo, está com Marcio Eduardo Silva, que ganhou convite para o qualifying. Conhecido por suas explosões dentro de quadra e as escapadas fora dela, Saretta tenta usar sua experiência para orientar a formação desses garotos, muito além da técnica e da estratégia.

“Eu não escondo que era indisciplinado, que quebrava raquete em quadra, mas eu tinha um talento diferente, ou não teria chegado onde cheguei. E me arrependo de tanta coisa que eu fiz, porque eu poderia ter jogado muito mais, poderia ter sido top 20, top 15. Justamente por que eu fiz isso que eu posso ajudar, sei até onde ele pode ir sem se prejudicar, sei como é sacar em um 15/40 e posso dar esse conselho”. “Pretendo ser um técnico muito melhor do que fui jogador”.

Franco Ferreiro, que chegou a 136º do ranking está em Piracicaba com os jogadores Orlando Luz, Marcelo Zormann e Eduardo Ribeiro. Também acompanha Rafael Matos no circuito de duplas. Franco foi outro jogador que aproveitou bastante a vida fora de quadra enquanto ainda jogava. Mas garante que esse Plus da experiência é o que faz a diferença.

“Tive muitos erros e muitos acertos na carreira. Fiz coisas boas e coisas ruins. Esse é o Plus que temos, já passamos por tudo. Crescemos aprendendo tudo sozinho, não viajávamos com treinador. Hoje eu estou aqui. Não posso entrar na quadra pra resolver os problemas, mas sei o que dizer para ajudar o tenista a encontrar a solução”, falou Ferrero.

E os jogadores que foram disciplinados , como são atualmente na função de técnicos? Seguem o estilo. Exigem disciplina dos pupilos. Breno Braga, que ganhou convite para o qualifying, do ATP Challenger 75, treina há 3 anos com Nicolas Santos e confirma: “ele é duro, não tem moleza, tem que fazer tudo certinho”.

Ricardo Hocevar, ex-149 da ATP  também segue o que aprendeu e aplicou como tenista. “Jogar profissional não é fácil e estou tentando passar isso à diante. As vezes o atleta se perde por vários motivos, aconteceu comigo e hoje eu sei dizer quando o jogador vai errar e posso alertar. A recompensa é ver o que você ensinou dando resultados e o atleta se sobressaindo”.

Chave principal começa nesta segunda com Orlando Luz na rodada noturna

A chave principal do Ano II Brasil Tennis Challenger começa nesta segunda, com cinco jogos a partir das 13 horas e o brasileiro Orlando Luz na rodada noturna, a partir das 19 horas, enfrenta Felix Gill (GBR). Já o qualifiying terá jogos a partir das 10 horas para definir as seis vagas restantes. A programação  segue em anexo . Os três convites para a Chave principal foram definidos: os brasileiros Mateus Alves, Eduardo Ribeiro e Nicolas Zanellato. Os três estreiam nesta segunda-feira.  

 A 2º edição do Brasil Tennis Challenger é apresentado pelo Santander, por meio da Lei Federal de Incentivo ao Esporte do Ministério do Esporte, e conta com o copatrocínio de EMS Farmacêutica, Objetivo Piracicaba, Azul Linhas Aéreas – Transportadora Oficial, Alupar, Taesa, Aberje, INNI Sports – Bola e Roupa Oficial, Stella Artois Pure Gold.

Apoio de Tennis Way, Federação Paulista de Tênis e AppTicket.

O evento é realizado no Clube Cristóvão Colombo, e integra o calendário mundial ATP Challenger Tour 75

A realização é do Instituto Sports.